Os países
emergentes acompanham com atenção as negociações entre UE (União Européia) e
EUA (Estados unidos da América) que pretende criar uma mega área de livre
comércio entre as duas potências econômicas que vem passando por dificuldades nos
últimos anos.
Os EUA e UE
têm muita coisa em comum, e ultimamente também estão passando por crises econômicas
que vem dificultando a vida nestes países, a UE vem sentindo os efeitos de uma
forma muito mais forte dos EUA, mas graças a crise da bolsa inflacionária e inadimplência
aliado a alta taxa de desemprego dos norte-americanos quase custaram a eleição
a Barack Obama. Para tentar resolver estes problemas e voltar a respirar com
folga economicamente os EUA e o bloco de países da EU iniciaram uma negociação
para criar uma mega área de livre comércio, que caso seja concretizada será a
maior área de livre comércio do planeta.
Para o acordo
entrar em vigor será necessário uma ampla e demorada negociação para que o
acordo favoreça ambos os lados. Os maiores problemas, aliás, são as taxas
alfandegárias e os subsídios dos produtos internos de cada área que visam
proteger os produtos locais. Diminuir ou zerar estas tarifas será o maior
desafio nessa negociação.
O acordo não
seria apenas uma chance dos EUA e EU recuperarem suas economias mas também
recuperarem a hegemonia econômica. Com este acordo os EUA e EU tentam frear a
crescente influencia da China e da Ásia no cenário mundial e trazer de volta o
controle da economia para o ocidente.
Onde fica o
Brasil?
Este acordo,
além de chamar a atenção de toda a comunidade mundial, também levanta uma
bandeira amarela nos economistas e especialistas no Brasil. Não há um consenso,
mas alguns acreditam que este acordo pode trazer dificuldades para a economia
do Brasil. Já sem conseguir bons resultados e com projeções bem abaixo de
países vizinhos e dos outros membros do BRICS o Brasil pode vir a ter problemas
para exportar seus produtos para a Europa e EUA com a assinatura de um acordo
como este, e perder espaço em mercado como este não é o que o Brasil menos
precisa neste momento.
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