Após quase 15 anos no poder e vencido
por um câncer, chega ao fim a era Chávez. Com uma espécie de socialismo
pessoal, que ficou conhecido como bolivarianismo, que nem mesmo Chávez foi
capaz de esclarecer do que se tratava ele deixa o país em uma situação
econômica muito complicada e com grande parte da população dependendo das
ajudas sociais do governo.
Conhecido por ser um populista, sua
morte provocou diversos sentimentos entre os venezuelanos, entre aqueles que o
amavam e votaram para que ele vencesse 4 eleições seguidas, o sentimento era de
pesar e a promessa de que a revolução iniciada por ele continuaria, com a vida
se necessário fosse. Porém, Chávez não recebia só afetos, logo após o
pronunciamento oficial de sua morte em cadeia nacional feito pelo
vice-presidente, Nicolas Maduro, era possível ouvir fogos de artifícios e
buzinas em claro sinal de comemoração.
Apesar de o governo chavista defender
que o povo esta do lado da “revolução” iniciada por Chávez, o principal nome da
oposição, Capriles, quase venceu as últimas eleições no país, aliás, eleições
estas que Chávez venceu, mas não tomou posse para o quinto mandato devido a
doença.
Seu enterro está marcado para a próxima
sexta-feira (06/03), e Chávez deve fazer falta para os governos de esquerda da
América Latina. Deve ser sim, um duro golpe na esquerda América do sul, porém
nada que a impeça de manter certa hegemonia, alguns especialistas acreditam que
irá prevalecer algo mais próximo com o centro político.
O foco agora se volta para as
eleições, que segundo a constituição venezuelana devem ocorrer dentro de 30
dias. O sucessor da política de Chávez será Nicolas Maduro, vice-presidente de
Chávez e atual líder do país. Na oposição, Capriles é o principal nome para
vencer as eleições e tirar a esquerda do país. Capriles é visto por
especialistas políticos e econômicos como uma saída que traria um discurso mais
lógico parta a política externa da Venezuela, embora algumas mudanças teriam
que ser feitas aos poucos para evitar revoltas e não prejudicar a paz no país
segundo a agência Reuters.
Capriles nunca escondeu que caso
eleito mudaria a política econômica do país, que deixaria de “presentear” a
ilha de Fidel com petróleo, que segundo ele 2/3 do petróleo que cuba importa é
da Venezuela. Para o Brasil, não parece haver dúvidas que Capriles seria o
melhor nome, embora o governo tenha um “carinho” pela política de Chávez.
Parece não importar o que é melhor para o país, mas o que agrada
ideológicamente o governo, e o nosso governo é de esquerda.
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