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Imagem utilizada pelos Monarquistas para convocar para as manifestações ocorridas dia 13/03/2016 |
Após os maiores protestos
políticos do país, começam a aparecer as propostas das soluções para o país.
Mas parece que a grande mídia, exceto alguns jornais e revistas, ignora o
pedido que milhares fizeram nas últimas manifestações contra o governo do PT.
Além dos grittos de “Fora PT” e “Fora Dilma”, muitos pediam a restauração da
monarquia como solução para tirar o país do estado lastimável em que se
encontra.
Milhares de brasileiros
foram às ruas neste domingo (13/03/2016) não somente para pedir o impeachment
de Dilma, mas acima de tudo para pedir o impeachment da república. A defesa
deste regime político se baseia no papel moderador que a figura do imperador
teria entre o jogo político e as necessidades da nação.
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Monarquistas na manifestação em Montes Claros (MG) - 13/03/2016 |
O Brasil necessita de um
chefe de Estado
Os defensores da restauração
da monarquia, além de não reconhecerem a legitimidade da república no Brasil
por ela ter nascido de um golpe, defendem que a Monarquia Parlamentarista seria
o modelo ideal para tirar o país do lamaçal em que ele se encontra. Onde grande
parte da classe política se vê na mira da Polícia Federal e o próprio governo
se vê ameaçado pelas investigações.
É aí que entraria a figura
do imperador. Ele, como chefe de estado, não teria poderes governamentais, mas
poderia atuar dissolvendo o parlamento ou demitir o governo caso compreendesse
que estes não são mais capazes de atender as necessidades da nação. E assim
convocaria novas eleições gerais.
Parece um pouco surreal. Mas
basta imaginar sobre a situação atual. Dilma carrega a posição de chefe de
estado e líder geral do governo. E se eu lhe perguntasse se ela defende mais os
interesses da nação ou do governo, qual seria sua resposta? Se você respondeu
que ela defende primeiro os interesses do governo, ao menos nisso você concorda
com os monarquistas.
Se fossemos uma Monarquia,
Dilma teria o cargo de Primeira Ministra e seria a chefe do governo, mas
deveria prestar contas ao imperador que responderia como chefe de estado.
Portanto, ninguém acumularia cargos conflituosos. O imperador fiscalizaria o
governo e este tomaria as medidas para fazer o país crescer e se desenvolver. E
num impasse como estamos hoje, onde a classe política não é capaz de dar uma
resposta digna ao país, o imperador dissolveria o parlamento e demitiria o
governo, convocando novas eleições gerais, renovando assim todo o ambiente
político.
A nós, a princípio, pode
parecer estranho isso. Mas recentemente Japão e Inglaterra também dissolveram
seus parlamentos e isso nem de longe arranhou a democracia destes países. Na
verdade, este modelo garantiria a democracia mais livre de tentativas de interferências
dos grupos envolvidos.
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D. Antônio de Orleans e Bragança, terceiro na linha de sucessão posando para fotos com manifestantes monarquistas em Copacabana - 13/03/2016 |
E o parlamentarismo ou o
semi-presidencialismo não funcionariam?
Para os monarquistas, o
principal problema destes dois modelos é o mesmo. Tanto no parlamentarismo quanto
no sime-presidencialismo, os chefes de estado e do governo deveriam sair da
classe política que existe. A mesma que não consegue resolver os atuais
problemas do país.
Já na Monarquia, como o
chefe de estado estaria sempre na Família Real, caberia ao povo eleger seus
representantes e estes elegeriam o Primeiro Ministro que responderia pelo
governo.
Assim, o Imperador
fiscalizaria o governo e cuidaria para que o país avançasse para não perder a
coroa e o Primeiro Ministro cuidaria para que seu governo tomasse as ações
necessárias para que não fosse demitido junto com o Parlamento pelo Imperador.
Desta forma haveria um conflito de interesses, pois o Imperador que não
pertence a nenhum partido fiscalizaria a política e vice-versa.
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D. Antônio de Orleans e Bragança, terceiro na linha de sucessão posando para fotos com manifestantes monarquistas em Copacabana - 13/03/2016 |
Mas nós ainda temos uma
Família Real?
Muita gente pode se
surpreender, mas temos sim! E ela vive em São Paulo e viajam por todo o país
divulgando a Causa Imperial e explicando a todos que desejam como funcionaria a
Monarquia no Brasil caso ela fosse restaurada.
O atual chefe da Casa
Imperial do Brasil e Imperador do Brasil no caso da restauração da Monarquia é
D. Luíz de Orleans e Bragança, ele é bisneto da Princesa Isabel e Trineto do
Imperador Pedro II. Ele e seus irmãos D. Bertrand e D. Antônio são os três
primeiros na linha de sucessão imperial do Brasil.
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D. luiz de Orleans e Bragança. Chefe da Casa Imperial Brasileira |
O monarca tem todo o interesse na prosperidade da nação, afinal, ele estará preparando a herança de seu filho.
ResponderExcluirO que se deve levar em consideração a organizar um país é seu território e seu povo( temperamento, visão de mundo, costumes)
O grande jurista MONTESQUIEU, define a república como um regime para países pequenos, cabendo em uma região grande apensas se for FEDERATIVA, mas que para isso, seja proveniente de OUTRAS REPÚBLICAS, que permaneçam com total independência.
E que povo deve ser o povo republicano? Um povo com o que ele chama de VIRTUDE POLÍTICA. que significa, EXTREMO PATRIOTISMO, AMOR AO ESTADO E RESPEITO ÀS LEIS.
Te pergunto, o Brasil preenche alguns desses requisitos?
Já na hora de definir uma Estado monárquico e seu povo, ele faz da seguinte forma:
O Estado, atualmente não importaria o tamanho, pois com o avanço da tecnologia, o Monarca pode fiscalizar qualquer região, logo, o Estado pode ter o tamanho que for.
Quanto ao povo, a monarquia tem sua MOLA na HONRA, que seria, a busca por poder, glória, status, respeito, individualismo. No caso, a monarquia é uma mudança em toda a sociedade, títulos de nobreza por exemplo ,que para ganhar precisa de um grande feito para nação. Nas palavras de Montesquieu, o povo corre para o bem comum indo em busca do próprio bem(o título).
Princípios esse, que na república são totalmente NEFASTOS, destruiria ela completamente em questão de tempo.
Agora eu te pergunto, qual dos dois o Brasil - território e povo - se encaixa? Você já sabe a resposta.